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8 de dez. de 2016

Podcast Nerd Cursos 11 - Biomas do Brasil: Cerrado



Olá estudantes! Sou o professor Marco Nunes e este é o podcast semanal do Nerd Cursos, um portal gratuito de materiais de apoio ao estudo para o Enem e vestibulares. O tema deste podcast é ecológico, e um pouco literário, geográfico e histórico. É sobre o Cerrado.

Roteiro de Estudo

3 de dez. de 2016

Podcast Nerd Cursos #10 - O destino do lixo no Brasil


Olá estudantes! Sou o professor Marco Nunes e este é o podcast semanal do Nerd Cursos, um portal gratuito de materiais de apoio ao estudo para o Enem e vestibulares. O tema deste podcast é ecológico. É sobre uma forma de poluição ambiental que todos estamos envolvidos, o lixo.

28 de out. de 2015

QUESTÕES DO ENEM COMENTADAS – METABOLISMO DE MICRORGANISMOS (ENEM 2014)


ENEM 2014 - Ciência da Natureza e Suas Tecnologias - Biologia
Assunto: Metabolismo de microrganismos  com enfoque na produção de energia para o uso humano.

O potencial brasileiro para transformar lixo em energia permanece subutilizado — apenas pequena parte dos resíduos brasileiros é utilizada para gerar energia. Contudo, bons exemplos são os aterros sanitários,que utilizam a principal fonte de energia ali produzida.Alguns aterros vendem créditos de carbono com base no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), do Protocolo de Kyoto. Essa fonte de energia subutilizada, citada no texto, é o

a) etanol, obtido a partir da decomposição da matéria orgânica por bactérias.
b) gás natural, formado pela ação de fungos decompositores da matéria orgânica.
c) óleo de xisto, obtido pela decomposição da matéria orgânica pelas bactérias anaeróbias.
d) gás metano, obtido pela atividade de bactérias anaeróbias na decomposição da matéria orgânica.
e) gás liquefeito de petróleo, obtido pela decomposição
de vegetais presentes nos restos de comida.

Resolução:

Parte do lixo doméstico é constituído por materiais orgânicos, como cascas de frutas e legumes, arroz e feijão. Ao ser descartado no lixo comum, o material orgânico doméstico  é coletado pelos caminhões de lixo e despejado em lixões e mais raramente em aterros sanitários. Nestes depósitos, sob condições anaeróbicas a matéria orgânica é utilizada por bactérias decompositoras que após metabolizar o material orgânico liberam gás metano (CH4). O gás metano liberado pela decomposição é chamado biogás. 

O gás metano (CH4) é um hidrocarboneto simples, incolor, inodoro e inflamável na presença de oxigênio. Quando o lixo orgânico é decomposto em condições controladas de aterros sanitários sua produção é maximizada e pode ser direcionada para uma combustão controlada. A combustão completa do gás metano resulta na eliminação de calor, vapor de água (H2O) e gás dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera.



O calor liberado na combustão de metano pode ser utilizado para aquecer a água líquida, transformando-a em vapor de água que pode movimentar um gerador que transformará a energia cinética do vapor de água em energia elétrica e poderá ser utilizada para sustentar o gasto energético do aterro sanitário e mesmo gerar excedentes que podem abastecer a população.

A conversão de lixo em gás metano (CH4) está representado nos esquemas abaixo.
















Resposta: D


Aprofundamento 1 - Outras vantagens em converter o metano em dióxido de carbono

A conversão de metano (CH4) em dióxido de (CO2) durante a combustão apresenta outras vantagens:   

  • O gás metano (CH4) possui capacidade de reter calor na atmosfera terrestre, sendo portanto, considerado um gás estufa, como o gás dióxido de carbono (CO2), mas com capacidade de reter vinte vezes mais calor que o gás dióxido de carbono (CO2). Portanto, a conversão do gás metano (CH4) em gás dióxido de carbono (CO2contribui para combater o aquecimento global.
  • O gás metano (CH4é inflamável podendo causar explosões em lixões e aterros, sua combustão controlada o converte em um gás não inflamável (CO2).
  • O gás metano (CH4é tóxico aos seres vivos Se inalado causa tontura, dificuldades respiratórias e perda de consciência. Já o gás dióxido de carbono (CO2não possui estes efeitos tóxicos.

Aprofundamento 2 – Outras formas de produção de Metano

O metano surge na atmosfera devido aos seguintes processos:
·        
  • Decomposição de lixo orgânico por bactérias (aterros sanitários e lixões);
  • Digestão de animais herbívoros, onde bactérias associadas ao tubo digestivo produzem metano;

  • Reservatórios de hidrelétricas, por decomposição bacteriana da matéria orgânica submersa;
  • Metabolismo de certos tipos de bactérias do solo e de sedimentos aquáticos de água doce e marinhos que decompõem a matéria orgânica e liberam gás metano (CH4);
  • Extração de combustíveis minerais, como petróleo e carvão mineral liberam gás metano (CH4). Este metano (CH4) é o principal componente do gás natural.
  • Derretimento de geleiras, glaciares e do permafrost liberam estoques de gás metano (CH4) aprisionados.

6 de mai. de 2014

Ecologia - O plâncton


Legenda

1 - Larva de caranguejo; 2 - cianobactéria (cianofícea ou algas azuis); 3 - diatomáceas; 4 - copépodos (crustáceos); 5 - Chaetognatas (verme); 6 - ovos de peixes; 7 - verme poliqueta (anelídeo).

Os oceanos, rios e lagos do nosso planeta são povoados por uma imensa diversidade de seres vivos de reduzidas dimensões e pertencentes aos mais diversificados grupos biológicos chamados em conjunto de plâncton. 

Caracterizam-se por flutuarem passivamente, arrastados pelas correntes ou outros movimentos da água. Alguns deles possuem órgãos locomotores que lhes permitem deslocar-se por curtas distâncias, mas nenhum consegue vencer os movimentos da água. 

O Plâncton pode dividir-se em dois grupos: 

a) Fitoplâncton:

Composto por uma grande diversidade de algas, conseguem realizar a fotossíntese, ou seja, graças à presença de pigmentos especiais, em particular a clorofila, conseguem captar a energia do sol para produzirem o seu próprio alimento a partir de dióxido de carbono e sais minerais. São por isso chamados PRODUTORES e são a base das cadeias alimentares aquáticas. Um dos grupos mais abundantes são as diatomáceas, de formas muito variadas e formando por vezes colônias  Diferem das outras algas por possuírem uma parede celular de sílica e apresentarem uma cor acastanhada. Outro grupo importante são os dinoflagelados que constituem o 2º grupo mais importante do fitoplâncton e aparecem por vezes em grandes concentrações,constituindo as conhecidas "marés vermelhas", frequentemente tóxicas.

b) Zooplâncton

O Zooplâncton, inclui um número elevado de animais de dimensões e formas diversas, pertencentes aos mais variados grupos zoológicos. Alguns são unicelulares ou seja, compostos por uma só célula. Os crustáceos constituem uma parte importante do zooplâncton, de que fazem parte, nalguns casos durante toda a vida. Noutros casos são planctónicos apenas durante o estado larvar, passado a fazer parte do necton quando adultos, como por exemplo as lagostas, ou os caranguejos. Os ovos e larvas da grande maioria dos peixes fazem parte do zooplâncton.

6 de abr. de 2012

PARA QUE SERVE OS OCELOS?




Muitas espécies de animais possuem manchas pigmentadas arredondadas que se assemelham a olhos em partes do seu corpo. Estas manchas circulares são chamadas ocelos.

Qual a função dos ocelos?

Quando ameaçado por predadores os animais expõe seus grandes ocelos. A visão surpresa dos falsos olhos assusta o predador, que talvez, interprete a situação como um encontro perigoso com outro animal. A exposição dos ocelos pode desencorajar o ataque ou causar um momento de indecisão que permite a fuga da presa. Muitos animais possuem a localização dos ocelos na parte de trás do corpo, fazendo a parte de traz de o corpo parecer à cabeça. Isto traz uma vantagem na fuga de predadores, pois geralmente o predador espera que a presa escape em uma determinada direção e ela foge na oposta. Veja o exemplo exposto na figura abaixo (foto b), uma lagarta com ocelos no final do corpo.


9 de mar. de 2012

Quais os impactos de um vazamento de petróleo no mar?

Vazamentos de petróleo no mar causam uma série de impactos ambientais.
  •  Em curto prazo o petróleo boiando na superfície dificulta a penetração de luz na água, exercendo grande impacto sobre o fitoplâncton, algas que vivem em suspensão na água, pois são organismos fotossintetizantes. O fitoplâncton é à base das cadeias alimentares marítimas e são produtoras de oxigênio, um gás vital a maioria dos seres vivos.

Figura: Camada de petróleo sobre a água bloqueando a entrada da luz necessária as algas.
  • Animais com pouca mobilidade como esponjas, corais e mexilhões que dependem de mecanismos filtradores da água para se alimentar absorvem as substâncias tóxicas presentes no petróleo e morrem intoxicadas.
  • Mamíferos e aves ficam com a cobertura do corpo impregnada com petróleo, isto dissolve a camada natural de lipídios que envolvem os pêlos e penas, prejudicando a impermeabilização destes animais e as propriedades isolantes térmicas provocando morte por hipotermia.  Os mamíferos e as aves também morrem ingerindo os compostos tóxicos do petróleo ao tentarem se limpar ou ingerirem alimento contaminado. Aves aquáticas impregnadas de petróleo ficam muito pesadas e não conseguem flutuar, afundando e se afogando.

Figura: Ave marinha com as penas impregnadas pelo petróleo.

6 de mar. de 2012

Quando uma “abelha” não é uma abelha? (mimetismo)

Olhando para a foto acima, a uma primeira vista você diria que está vendo uma abelha, mas na realidade  você está vendo uma mosca.

Um caso de mimetismo

A semelhança entre a mosca da foto acima e uma abelha é um caso de mimetismo, um processo onde uma espécie mimética apresenta característcas que a tornam semelhante uma espécie modelo. No caso apresentado a mosca (espécie mimética) apresenta forma, tamanho, coloração que a torna semelhante a uma abelha (espécie modelo). Tal semelhança ajuda estas moscas a se protegerem de seus predadores naturais, sapos por exemplo evitam abelhas pelo medo de ser ferroado.

Diferença entre moscas e abelhas

Apesar das semelhanças observáveis, um olhar mais criterioso mostra que a “abelha” da foto é na realidade uma mosca. Moscas são insetos da ordem Diptera, possuem duas asas desenvolvidas e duas atrofiadas (balancins), possuem olhos muito grandes e antenas muito curtas. As abelhas são insetos da ordem Hymenoptera, Possuem 4 asas desenvolvidas (as anteriores estão presas com ganchos as posteriores), possuem olhos menores do que das moscas e antenas mais longas.  

Figura: Mosca (a esquerda) e abelha (a direita).

Click na figura para ampliar

Explicando este mimetismo



Abelhas são animais considerados perigosos na natureza, pela presença do seu ferrão, e por isto muitas vezes são evitados por predadores (sapos, por exemplo).

1. Sapos comem vários tipos de insetos. Quando um sapo tem o 1º contato com uma abelha ele tem o instinto de capturá-la com a língua. Quando ele leva uma ferroada ele cospe a abelha.

2. A partir deste momento o sapo terá em sua memória que abelhas devem ser evitadas, pois ferroam.

3. Qualquer inseto que seja semelhante no tamanho, forma e cor de uma abelha passará a ser evitado pelo sapo que já teve contatos desagradáveis com abelhas.

Imagine este processo ocorrendo por milhares de anos, quanto mais semelhante a abelhas mais a chance de sobrevivência destas moscas – um exemplo de seleção natural direcionando a evolução de um organismo.

2 de mar. de 2012

Por que as rêmoras grudam em tubarões? (comensalismo)



As rêmoras são peixes marinhos caracterizados por apresentar na cabeça uma estrutura oval de sucção que pode ser utilizada para fixar a rêmora ao corpo de vários organismos marinhos maiores. As rêmoras também são chamadas de peixe-piolho.

Figura: O órgão de sucção da rêmora é uma modificação de uma nadadeira dorsal que adapta a rêmora se fixar em outros organismos.

As rêmoras se fixam principalmente em tubarões, mas podem se fixar em outros animais como tartarugas, raias e mamíferos marinhos.




Por que as rêmoras se fixam?


As rêmoras têm várias vantagens nesta associação com outros organismos. Associada a um tubarão, por exemplo, se locomove economizando energia, obtém proteção, se alimenta dos parasitas da pele do tubarão, mas a principal vantagem seria conseguir os restos das refeições do tubarão.



Figura: As rêmoras possuem a mandíbula inferior avançada em relação à superior, quando a rêmora se locomove para frente à mandíbula superior funciona como uma espátula raspando o parasita que vai ser recolhido pela mandíbula inferior.

A relação ecológica entre a rêmora e o tubarão (raia, tartaruga ou mamíferos) é considerada um exemplo de comensalismo. O comensalismo é uma relação harmônica (que não causa prejuízo a nenhuma das partes envolvidas ) interespecífica (ocorre entre indivíduos de espécies diferentes). É uma relação caracterizada principalmente por uma relação alimentar, onde a espécie comensal (rêmora, por exemplo) aproveita os restos alimentares de outra espécie (tubarão. por exemplo). Outros exemplos de comensalismo é a relação entre hienas e leões e a relação entre o peixe palhaço e as anêmonas.  

Vídeo mostrando uma remora se fixando em um tubarão.

28 de fev. de 2012

Quando um peixe não é um peixe? (mimetismo)



O que você está vendo na foto acima? A resposta parece óbvia: um mexilhão (molusco bivalve) e um pequeno peixe! Mas isto não está correto! O que é mostrado na foto é somente um animal, um mexilhão. E o peixe? Não há peixe na foto, o que parece um peixe é uma parte do corpo do mexilhão.

Moluscos possuem o corpo dividido em uma cabeça, uma massa visceral e um pé. Nos moluscos bivalves a cabeça não é diferenciada, a massa visceral é a parte que abriga os órgãos vitais, está dentro da concha, e o pé é uma estrutura muscular achatada utilizada para enterrar o molusco no sedimento. O tegumento dos moluscos é chamado manto e é responsável pela produção da concha.  
  
Figura: Molusco bivalve com o pé muscular projetado para fora da concha.

Em alguns moluscos do gênero Lampsilis, como o mostrado na 1ª foto, o manto possui projeções externas sobre pé, uma modificação que resulta em uma estrutura que se assemelha ao pequeno peixe, com estruturas que lembram nadadeiras, cauda e olhos e inclusive realiza movimentos como se fosse um peixe.

Significado da adaptação

Muitos moluscos bivalves de água doce após produzirem seus óvulos os guardam dentro do corpo e recebem os espermatozóides liberados na água pelos machos das redondezas. Após a fecundação os ovos iniciam o desenvolvimento embrionário em uma espécie de bolsa (marsúpio) localizada no manto. Quando as larvas estão formadas elas são liberadas na água para procuraram pequenos peixes e penetrarem nas brânquias para serem transportados pelos peixes facilitando a dispersão pelo ambiente.

Figura: Molusco bivalve de água doce lança na água suas larvas que penetram nas brânquias do peixe e são transportados pelo ambiente facilitando a dispersão pelo ambiente.

Em alguns moluscos do gênero Lampsilis, que possuem a estrutura semelhante a um peixe, a reprodução ocorre da forma descrita acima, mas com uma vantagem adicional, a imitação do peixe funciona como uma isca que atrai peixes carnívoros. Quando a cauda da isca é mordiscada pelo peixe verdadeiro, o molusco expulsa um jato de água na boca do peixe contendo as larvas que após engolidas de prendem as brânquias do peixe.

Vídeo ilustrando o “peixe-isca” (imitação) atraindo um peixe carnívoro.

26 de fev. de 2012

Conheça o "Google Street View" dos mares

Em setembro de 2012 o Google em parceria com uma universidade e uma emprese de seguros pretende dispor aos internautas uma versão subaquática do Google Street View, chamada projeto Catlin Seaview Survey. O projeto pretende mostrar a principio imagens em 3D da grande barreira de recifes da Austrália. Embora o projeto ainda não esteja pronto há uma versão demo do em seaview.org. Achei muito interessante! Quem quiser fazer uma média com o professor de biologia indique esta postagem.


Acesse o a versão demo do Seaview.

21 de fev. de 2012

Quando uma “formiga” não é uma formiga?



A foto acima é de uma formiga? Será?

Formigas são artrópodes da classe dos insetos, e como tal, possuem o corpo dividido em três partes, cabeça, tórax e abdome. Articulados ao seu corpo há três pares de patas, um par de antenas, dois pares de asas e um par de mandíbulas. Possuem também na cabeça um par de olhos compostos (omatídeos).

Figura: Formiga verdadeira.

Já aranhas são artrópodes da classe dos aracnídeos, e como tal, possuem o corpo dividido em duas partes, cefalotórax e abdome. Articulados ao corpo há 4 pares de patas, um par de pedipalpos e um par mandíbulas modificadas a inoculação de veneno, as quelíceras. Os aracnídeos possuem vários pares de olhos simples e não possuem antenas. A aranha da primeira foto aparenta ser uma formiga, pois possui o cefalotórax e o abdome alongados e estreitos ficando com a forma semelhante a de algumas formigas. Andam com o primeiro para de patas projetadas para cima para que pareçam antenas. Possuem um coloração típica de algumas aranhas.  
Figura: Aranha mimetizando uma formiga.

Um caso de mimetismo

É! A “formiga” acima não é uma formiga! É uma aranha mimetizando uma formiga. A semelhança entre esta aranha e uma formiga é um caso de mimetismo, um processo onde uma espécie mimética apresenta características que a tornam semelhante uma espécie modelo. A aranha (espécie mimética) apresenta forma, tamanho, coloração, comportamento que a torna semelhante a uma formiga (espécie modelo). Tal semelhança ajuda estas aranhas a se protegerem de predadores naturais que temam formigas, permite que a aranha passe despercebida entre formigas predadoras de aranhas e ainda facilita a captura das formigas pela aranha.

Mais exemplos de aranhas mimetizando formigas



Vídeo de uma aranha mimética de formigas


6 de fev. de 2012


Relações ecológicas

Os seres vivos estabelecem várias formas de relações ecológicas na natureza. As relações ecológicas são classificadas de forma geral em intra-específica em interespecíficas. As relações intra-específicas são aquelas que ocorrem entre indivíduos de uma mesma espécie. As relações interespecíficas ocorrem entre indivíduos de espécies diferentes.

Principais tipos de relações ecológicas


Praticando: Analise as fotos e classifique as relações ecológicas apresentadas

1) Um atobá-pardo foi fotografado usando uma tartaruga como bóia. A cena foi registrada perto da praia Los Cobanos, 84 km a oeste de San Salvador, em El Salvador.

  
2) Um cão-da-pradaria foi atacado por estorninhos no zoológico de St. Louis, no Missouri (EUA), que tentaram roubar sua noz. A luta bizarra por comida foi registrada pelo fotógrafo Tad Arensmeier. Apesar dos ataques, o cão-da-pradaria conseguiu manter sua noz.


3) Uma garça foi flagrada  ainda com o bico sujo, após capturar um roedor em um parque em Seattle, no estado de Washington (EUA). Segundo o fotógrafo Steve Ringman, a ave estava caminhando lentamente quando mergulhou o bico no chão e conseguiu pegar a presa.



Respostas:

1) Foresia (relações de transporte que uma espécie faz com outra, ou seja, quando um animal conduz outro ou uma planta sem tirar proveito ou prejuízos deste transporte). 

2) Competição intra-específica entre os pássaros (relação onde indivíduos da mesma espécie lutam entre si por diversos fatores, como parceiro reprodutivo, domínio do território, alimento, habitat, defesa da prole, disponibilidade de água, de luz, de nutrientes, ...). 

Competição interespecífica entre os pássaros e o cão da pradaria (relação onde indivíduos de espécies diferentes lutam entre si por diversos fatores, como parceiro reprodutivo, domínio do território, alimento, habitat, defesa da prole, disponibilidade de água, de luz, de nutrientes, ...). 

3) Predação (uma espécie usa outro como fonte de alimento)

4 de out. de 2011

Indicação: Infográfico interativo sobre o fundo do mar (Site da Revista Super Interessante)



A maior parte do planeta está debaixo d´água. Conheça, metro a metro, os segredos que o fundo do oceano esconde.
Acesse outras indicações de leitura
Apoio ao Estudo de Biologia

29 de set. de 2011

Indicação: Entenda a teoria da Banheira de Carbono




Efeito estufa e aquecimento global são temas quentes (se me permitem o trocadilho, rsss) em vestibulares. Explore a partir do infográfico animado da National Geographic Brasil a teoria  da banheira de carbono. Bons estudos!  


Acesse aqui.


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20 de set. de 2011

Imitando para sobreviver: camuflagem e mimetismo



A relação entre a presa e o predador é uma importante força evolutiva. Entre os predadores são selecionados os mais eficientes na identificação e captura das presas. Entre as presas são selecionadas as mais eficientes em evitarem, esconder ou não despertar o interesse do predador. 

Em algumas espécies adaptaram-se a uma menor pressão de predação desenvolvendo colorações crípticas (camuflagem), que facilitam a harmonização com a cor predominante no ambiente. Em muitas populações de insetos, lagartos e cobras que vivem em regiões florestais a cor verde foi selecionada como mais vantajosa a sobrevivência e o urso polar a raposa do ártico são brancas como a neve. 
Algumas espécies desenvolveram armas bioquímicas contras seus predadores, venenos, toxinas e impalatabilidade (gosto desagradável). Este aparato bioquímico às vezes pode matar o predador, mas muitas vezes não, mas pode ensiná-lo a evitar a presa no futuro. Aves e mamíferos são exemplos de predadores que possuem alta capacidade de aprendizagem. Muitas espécies de presas venenosas, tóxicas e impalatáveis possuem em suas populações cores vibrantes predominando em seus corpos, como o vermelho e o amarelo, especialmente. São cores de alerta aos predadores que facilitam a passagem de uma mensagem: “sou aquela espécie desagradável que você experimentou uma vez e passou mal”. A presença de cores de alerta é um processo chamado aposematismo. O aposematismo é frequente em cobras, anfíbios e borboletas. Um grande número de espécies aposemáticas que vivem no mesmo local exibem padrões de coloração em seus corpos semelhantes. A explicação para isto é que a cores de alerta de uma espécie favorece outras espécies perigosas ou desagradáveis. Então posso dizer que a seleção natural favorecerá o sucesso de organismos que imitam essas cores. Este processo é chamado mimetismo. Quando uma espécie perigosa ou desagradável apresenta características que imitam outras igualmente desagradáveis temos um caso de mimetismo Mulleriano. As semelhanças na coloração de muitas espécies de borboletas é um exemplo clássico do mimetismo Mulleriano. 
Mas há espécies que não são tóxicas, venenosas e impalatáveis que apresentam nos membros da sua população o predomínio de cores de alerta. Trata-se de um caso de oportunismo evolutivo, pois, ao se assemelharem a organismos perigosos têm vantagem, pois, também tendem a ser evitados pelos predadores. Este tipo de mimetismo é denominado mimetismo Batesiano. As semelhanças entre as cobras corais verdadeiras (família Elapidae) e falsas (família Collubridae) são um exemplo de mimetismo Batesiano. 
A eficiência do mimetismo Mulleriano e Batesiano contra os predadores dependem de um equilíbrio delicado das diferentes populações envolvidas. Só pode ocorrer onde as espécies mais tóxicas ocorrem em número suficiente a permitir os encontros que providenciar a aprendizagem dos predadores. O mimetismo não se restringe somente a uma espécie imitar cores de outras. Algumas borboletas palatáveis imitam o voo de borboletas impalatáveis. 
Algumas espécies mimetizam características morfológicas de outras espécies distantes evolutivamente. O bicho-pau que imita galhos secos de árvores, em bichos-folhas as asas possuem forma e cor de folhas da vegetação, há lagartos que possuem coloração e formas que lembram folhas secas, entre muitos outros exemplos de estratégias de mimetismo para confundir seus predadores.

Referências:

16 de set. de 2011

Por que plantas carnívoras precisam comer?


As plantas são organismos que produzem o seu próprio alimento (autotróficos), no entanto, alguns vegetais possuem adaptações que permitem a captura, digestão de animais e absorção de nutrientes para se manterem vivos. Estas plantas são chamadas popularmente de plantas carnívoras! O melhor seria chama-las de insectívoras!

As plantas carnívoras são fotossintetizantes, absorve água do solo, dióxido de carbono da atmosfera e utilizam a luz solar para a produção de carboidratos energéticos (glicose), ou seja, realizam fotossíntese. Mas por que as plantas carnívoras têm como estratégia de sobrevivência a captura de animais? 

Estas plantas são típicas de ambientes pobres em nutrientes nitrogenados, fonte de matéria prima para a produção proteica. A captura de animais e sua posterior digestão e absorção de nutrientes é um suplemento a escassez de nutrientes nitrogenados no solo em que vivem.

Para atrair às presas, geralmente insetos, as plantas carnívoras exalam no ar substâncias atrativas, como o néctar, uma substância adocicada, altamente energética que é procurado como fonte de alimento por muitos insetos, como abelhas, moscas, vespas e formigas. Depois de atraídos, os insetos são capturados por folhas armadilhas. Em algumas plantas carnívoras a folha é uma armadilha passiva, ou seja, sem movimento, que captura as presas como um papel papa-moscas, onde o inseto pousa e é mantido preso por substâncias aderentes. Em outras plantas carnívoras, as folhas são armadilhas ativas, ou seja, com movimento. Além de substâncias voláteis de atração, substâncias adesivas para a captura, algumas plantas carnívoras produzem substâncias narcóticas que paralisam o sistema muscular dos insetos, facilitando a captura.

Veja alguns exemplos de plantas carnívoras e seus mecanismos de captura:


Dioneia
A planta carnívora muito popular entre cultivadores de plantas carnívoras. Capturam formigas, besouros, moscas e outros insetos. Atraem as presas com a coloração vermelha de uma das faces da sua folha e com o odor do néctar que produzem. No interior da folha armadilha possuem alguns pêlos eriçados, que quando tocados pelo inseto desencardiam um rápido mecanismo de movimento das folhas, que se fecham. Espinhos no bordo da folha ajudam na captura. 


Cephalotus
Albany planta carnívora
Possui folhas modificadas, dobradas formando uma espécie de tubo com alçapão. Durante a época de floração o alçapão fecha o tubo, para que os insetos polinizadores não sejam atraídos para a armadilha. Com o alçapão aberto ela atrai pequenos insetos com suas glândulas de néctar para o interior do tubo que é preenchido por um líquido digestivo.

Sarracenia
Yellow pitcher plant
Planta carnívora que possui folhas armadilhas alongadas na forma de um tubo, com a extremidade modificada na forma de um alçapão. Na face que reveste o tubo, há glândulas de néctar e glândulas que secretam uma sopa química que inclui conexiva, um narcótico que pode intoxicar presas da planta. A secreção de uma cera escorregadia na abertura do tubo aumenta a probabilidade de que os insetos caiam dentro da armadilha. Na época da floração a armadilha está fechada pelo alçapão, para não atrair  insetos polinizadores.

Nepenthes
Esta planta carnívora possui folhas alongadas na forma de tubo com alçapão . Atraem as presas até o bordo do tubo onde elas escorregam e são mergulhadas em um líquido digestivo. Em grandes espécies deste gênero já foram encontrados vertebrados como ratos em digestão. Na época da floração a armadilha está fechada para pelo alçapão para não atrair para a captura os insetos polinizadores


Drosera
Esta planta possui folhas  modificadas repletas de pelos secretores que produzem substâncias de atração, que ao mesmo tempo adere e digere os insetos. Os pêlos secretores são móveis e estimulados a se curvar ao inseto conforme este se movimenta tentando escapar.

Pinguicula
Mexicana Butterwort
Este gênero captura sobre suas folhas pequenos insetos através da secreção de mucilagem pegajosa. Em seguida pequenas depressões se enchem com as enzimas digestivas. A refeição é mantida fresca com a produção de um bactericida que impede a decomposição, enquanto a digestão acontece.

Dicas para criar a sua planta carnívora

É muito comum comprar em floriculturas pequenas plantas carnívoras, especialmente às do gênero Dionéia. Mas muitos pessoas relatam dificuldades em criar em casa estas plantas. Vamos a algumas dicas: 

1. Estas plantas são típicas de regiões pantanosas e de solo pobre, por isto nuca esqueça-se de colocar um pouco de água. Mas não use água com cloro, de preferência a água destilada ou da chuva. 

2. São típicas de solo pobres, então não adube o solo com fertilizantes. 

3. São fotossintetizantes, como tal, precisam de luz para fazer fotossíntese, mas não as exponha a luz solar direta. 

4. Nunca forneça insetos à planta, ela produz o seu alimento pela fotossíntese, à extração de nutrientes de insetos é somente um suplemento. Forçar o disparar do fechamento da folha armadilha pode ser prejudicial à planta, pois a folha o faz poucas vezes durante a sua existência, somente quando necessário. Deixe a sua planta atrair e capturar os insetos sozinha. 

5. Não descarte a planta se as folhar secarem. A folhagem é sazonal, em certas épocas do ano só permanece o rizoma presente sob o solo vivo, que no momento adequado brotará novamente. Uma boa dica é pesquisar a época de dormência e providenciar condições semelhantes a do meio natural, como quantidade de luz e água presente no meio para que sua planta dure mais tempo.

Referências:

Links quebrados informe faqbio@globo.com.
Apoio em Biologia