As rêmoras são peixes marinhos caracterizados por apresentar na cabeça uma estrutura oval de sucção que pode ser utilizada para fixar a rêmora ao corpo de vários organismos marinhos maiores. As rêmoras também são chamadas de peixe-piolho.
Figura: O órgão de sucção da rêmora é uma modificação de uma nadadeira dorsal que adapta a rêmora se fixar em outros organismos.
As rêmoras se fixam principalmente em tubarões, mas podem se fixar em outros animais como tartarugas, raias e mamíferos marinhos.
Por que as rêmoras se fixam?
As rêmoras têm várias vantagens nesta associação com outros organismos. Associada a um tubarão, por exemplo, se locomove economizando energia, obtém proteção, se alimenta dos parasitas da pele do tubarão, mas a principal vantagem seria conseguir os restos das refeições do tubarão.
As rêmoras têm várias vantagens nesta associação com outros organismos. Associada a um tubarão, por exemplo, se locomove economizando energia, obtém proteção, se alimenta dos parasitas da pele do tubarão, mas a principal vantagem seria conseguir os restos das refeições do tubarão.
Figura: As rêmoras possuem a mandíbula inferior avançada em relação à superior, quando a rêmora se locomove para frente à mandíbula superior funciona como uma espátula raspando o parasita que vai ser recolhido pela mandíbula inferior.
A relação ecológica entre a rêmora e o tubarão (raia, tartaruga ou mamíferos) é considerada um exemplo de comensalismo. O comensalismo é uma relação harmônica (que não causa prejuízo a nenhuma das partes envolvidas ) interespecífica (ocorre entre indivíduos de espécies diferentes). É uma relação caracterizada principalmente por uma relação alimentar, onde a espécie comensal (rêmora, por exemplo) aproveita os restos alimentares de outra espécie (tubarão. por exemplo). Outros exemplos de comensalismo é a relação entre hienas e leões e a relação entre o peixe palhaço e as anêmonas.
Vídeo mostrando uma remora se fixando em um tubarão.