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3 de out. de 2016

Podcast Nerd cursos 2 - Quando três não foi demais


Acesse este podcast em Nerd Cursos, um outro projeto educacional que desenvolvo. Acesse aqui

15 de ago. de 2012

MÉTODOS CONTRACEPTIVOS




Métodos contraceptivos são métodos utilizados por quem tem vida sexual ativa e quer evitar a uma gravidez. Existem vários métodos, alguns podem ser utilizados pelos homens, outros pelas mulheres, variando bastante em eficiência.

Método de ritmo (tablinha)

O método de ritmo é um método comportamental de contracepção que consiste em evitar a fecundação do óvulo pelo espermatozóide evitando-se relações sexuais em dias próximos ao dia da ovulação. Em mulheres com ciclo de 28 dias, que corresponde à maioria, evita-se relações sexuais entre o 10º e o 20º dia do ciclo (período fértil). Para usar este método tem que se tem em mente que o 1º dia do ciclo coincide com o inicio da menstruação, o 14º dia é quando ocorre a ovulação.  O ciclo pode ser observado com uso de calendários e auxiliado com o monitoramento da temperatura corporal basal e mudanças na viscosidade do muco cervical (método de Billings). 


No dia da ovulação a temperatura corporal da mulher diminui, aumentando de forma aguda a partir da ovulação. 



Já o muco cervical torna-se mais espesso próximo à ovulação. 


Este método de ritmo tem índice de falha de 15% a 35%. A falha do método é explicada devido a oscilações do ciclo do dia de ovulação e devido a sobrevivência dos gametas no trato reprodutivo. Os espermatozoide podem sobreviver até 6 dias e os óvulos até 3 dias.

Método do coito interrompido

O coito interrompido é um método comportamental que consiste em evitar a fecundação do óvulo pelo espermatozoide retirando o pênis da vagina antes da ejaculação. Este método apresenta falha de 10% a 40%, pois nem sempre é conseguido com sucesso total.

Métodos de barreira (camisinha e diafragma)

Os métodos de barreira consistem em posicionar um obstáculo físico entre o óvulo e o espermatozóide. O uso de camisinha masculina e feminina e do diafragma são exemplos de métodos de barreira.

As camisinha modernas são feitas de material impermeável e elástico, geralmente látex, que se ajustam sobre o pênis erétil ou no interior da vagina, no caso da feminina. Além de função contraceptiva, já que evita a entrada do espermatozóide na vagina, a camisinha auxilia na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST), como a AIDS, gonorreia e sífilis, entre outras.  O uso de camisinha apresenta índice de falha de 3% a 20% devido a defeitos de fabricação e mau uso. Consiste em mau uso colocar a camisinha com ar dentro, o que aumenta a chance de estourar e permanecer com o pênis na vagina após a ejaculação. 




O diafragma é um objeto de borracha em forma de cúpula que é colocado no interior da vagina de tal forma que cubra o cérvix uterino que faz a comunicação vagina-útero. Antes de ser introduzido na vagina o diafragma pode receber um creme espermicida para matar espermatozoides. O diafragma apresenta índice de falha de 3% a 25% devido à colocação incorreta.



Geleias espermicidas

O uso de geleias espermicidas é um método químico de contracepção, que visa matar os espermatozoides na vagina evitando a fecundação do óvulo. O índice de falha deste método varia de 3 a 30%.



Lavagem vaginal

A lavagem vaginal consiste em lavar a vagina com água a relação sexual, com intuito de retirar os espermatozoides da vagina antes de atingirem o útero. É método de alto índice de falha, chegando a 80%, pois rapidamente os espermatozóides atingem o útero, não sendo atualmente recomendado seu uso.

Métodos hormonais (contraceptivos orais, injetáveis e implantes subcutâneos)

Os métodos hormonais consistem na administração de doses de hormônios sintéticos semelhantes ao estrógeno e a progesterona durante o ciclo reprodutivo feminino. O estrógeno tem a capacidade de inibir a secreção do hormônio FSH pela glândula hipófise anterior (adenohipófise) impedindo maturação dos folículos ovarianos até o estágio maduro e a progesterona inibe a secreção do hormônio LH pela hipófise anterior o que impede a liberação do ovócito secundário do ovário (ovulação). Portanto, os métodos hormonais impedem em ultima instância a ovulação. Os hormônios podem ser administrados por via oral, por pílulas ingeridas diariamente, por injeções de ação de longa duração, introdução anéis vaginais, aplicação de adesivos cutâneos, por   implantes subcutâneos e por dispositivos intrauterinos (DIU). O índice de falha dos métodos hormonais é extremamente baixo, oscilando de 0 a 3%.



Pílula do dia seguinte (contracepção de emergência)

A pílula do dia seguinte são medicamentos que possuem hormônios sintéticos que agem no útero impedindo a implantação do embrião ou provocando um aborto precoce do embrião. São tomados em caráter de emergência, quanto se detecta a possibilidade de uma fecundação ter ocorrido. O índice de falha deste método é de 0% a 15 %. A eficiência do método é maior quanto mais cedo for administrado.



Implante de dispositivos intrauterinos (DIU)

Os dispositivos intrauterinos (DIU) são peças plásticas revestidas por cobre e as vezes carregadas de hormônios. Introduzidas no interior do útero, tem como objetivo intoxicar os espermatozóide e irritar a mucosa uterina, impossibilitando a implantação de um  embrião. O índice de falha e de 0,5% a 6% e recomentado a mulheres sensíveis aos efeitos colaterais dos métodos hormonais.





Esterilização

A esterilização é realizada por métodos cirúrgicos. No homem a cirurgia realizada é a vasectomia, que consiste na retirada de uma parte do ducto deferente e sua ligadura impedido que os espermatozódes sejam incorporados ao sêmen. Os espermatozóides continuam a ser produzidos, mas são constantemente destruídos. 



Na mulher a cirurgia chama-se ligação tubária e consiste em um corte e amarramento das tubas uterinas o que impede que os espermatozóides encontrem com o óvulo e ocorra fecundação. 


Estes métodos são de difícil reversão e são sem falhas, quando bem realizados pelo cirurgião.

Resumo dos métodos contraceptivos

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13 de abr. de 2012

PODCAST #6 - REPRODUÇÃO E TIPOS DE REPRODUÇÃO ASSEXUADA

12 de out. de 2011

Todo homem já teve órgãos genitais femininos

As estruturas genitais masculinas e femininas são idênticas no início do desenvolvimento embrionário humano (até a 7ª semana), ou seja, são indiferenciadas. Tanto o embrião masculino como o feminino possuem uma genitália que lembra à feminina. Há uma espécie de clitóris e lábios vaginais embrionários. Nas mulheres eles se desenvolverão nos lábios vaginais e clitóris diferenciados. Mas no embrião masculino, a produção de um hormônio sexual masculino, a testosterona, induzirá uma diferenciação durante o desenvolvimento embrionário. A testosterona induzirá a diferenciação do clitóris embrionário em um pênis e a diferenciação dos lábios vaginais na bolsa escrotal. Portanto, o que foi dado de diferente para o homem foi à testosterona, que é responsável pelo desenvolvimento das características sexuais primárias diferentes nos sexos masculino e feminino.

Fig. Note a correspondência da origem embrionária entre os lábios vaginais e a bolsa escrotal, bem como entre o clitóris e o pênis. 

13 de mai. de 2011

Ficha Resumo - Embriologia: A fecundação


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Ficha Resumo - Embriologia: Os Gametas


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30 de abr. de 2011

LEITURA - Cientistas descobrem proteína que transforma abelha em rainha


Estudo japonês identificou o ingrediente da geleia real responsável pela diferença entre as abelhas comuns e a rainha. Leia a matéria aqui (Revista Galileu).

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