No século XVII, o cientista inglês Robert HooK observando finos cortes de cortiça, com o uso de um microscópio, visualizou pequenos poros, semelhantes a favos de mel, que chamou de células. Hoje se sabe que ele observou um tecido vegetal morto, o súber, e o que foi visto era somente a parede celular de células vegetais. Provavelmente, Hook foi o primeiro a observar que os seres vivos são formados por muitas unidades microscópicas que ele denominou células.
No mesmo século o cientista Holandês, Antony van Leeuwenhoek, observou com uso de microscópios amostras de águas e visualizou organismos vivos, micro-organismos unicelulares, como as bactérias, algas e protozoários. Obsevou também fluidos corporais, como o sangue vendo os glóbulos vermelhos e o sêmen, visualizando os espermatozoides. Suas observações verificaram que em vários seres vivos eram constituídos por unidades microscópicas.
No século XIX outros pesquisadores aprofundaram o conhecimento sobre as células. O botânico alemão Matthias Jacob Schleiden estudando muitos vegetais verificou que todos eles eram constituídos por células. O zoólogo Theodor Schwann estudando os animais chegou a mesma conclusão. O russo Alexandre Virchow propôs que novas células formam-se pela reprodução de outras pré-existentes e o alemão Walther Flemming descreveu em detalhes o processo de divisão celular.
Os trabalhos destes quatro pesquisadores resultaram na proposta da Teoria Celular que tinha como três pontos principais:
- As células são as unidades morfológicas dos seres vivos, pois todos os seres vivos são formados por células.
- As células são as unidades funcionais dos seres vivos, pois as atividades fundamentais que caracterizam a vida ocorrem dentro da célula.
- Novas células formam-se pela reprodução de outras células preexistentes, por meio da divisão celular.
No século XX, com a descoberta dos vírus, soube-se que nem todos os seres vivos são constituídos por células.
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